Em caminhada errante o homem vai só
Os passos ecoam na calçada
Talvez o som dos pensamentos
Que o assolam em voz calada
A chuva cai em vulcões da lava ardente
Balança uma gota de saudade orvalhada
Num rosto imutável
-se eu gritar,vais-me ouvir?-
Continua a caminhada
Na noite que se avizinha
Fria de medos contidos
De bruma mumificada
Que vai deixando rasgos
De gritos sofucados, abafados
No silêncio...das palavras
Homem só
Em caminhada errante o homem vai só
Os passos ecoam na calçada
Talvez o som dos pensamentos
Que o assolam em voz calada
A chuva cai em vulcões da lava ardente
Balança uma gota de saudade orvalhada
Num rosto imutável
-se eu gritar,vais-me ouvir?-
Continua a caminhada
Na noite que se avizinha
Fria de medos contidos
De bruma mumificada
Que vai deixando rasgos
De gritos sofucados, abafados
No silêncio...das palavras
2 comentários:
Boa noite para si. Sou um leitor atento deste blog, diáriamente venho aqui.Aprecio tudo que aqui deixa, parece-me feito com sentimento e paixão.
Penso que tem aqui textos escritos por si, posso perguntar porque não os assina?
São por demais bonitos e emotivos.
Apenas hoje me atrevi a comentar talvez porque me identifique com este texto.Prometo voltar.
Luz e paz para si
Não é necessario gritar..consigo ouvir o grito mudo...
beijo azul
Escreves maravilhosamente bem.Parabéns amiga.Estou fascinada e sou tua fã porque o que escreves é em azul.
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