""Eu segurei muitas coisas em minhas mãos e eu as perdi; mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo." Martin Luther King

Acreditei

Acreditei
ingenuidade, apenas
palavras belas, brilhantes
sublimes
revelei-me
dei-me por inteiro
sem reservas
no calor da amizade
pela noite dentro
o luar sorria-nos
acreditei...
entro no meu carro
chove no meu para-brisas
gotas ardentes
de enganos
sinto-as no meu peito
uma ferida aberta
que não quer sarar
noites revoltas
perdidas
horas amargas
tudo se esvai
e eu
por momentos...
acreditei...

2 comentários:

Haere Mai® disse...

Adorei este poema! Para quem diz que não sabe escrever!!! É preciso acreditar...só assim se vive...só assim se ama... só assim se sente e só assim se escreve!

Gosto muito de ti amiga
Beijo azul...Sempre!

Gui disse...

Acreditar no calor da amizade com o luar a sorrir, que pode haver de mais belo, Isa?
Desilusões? Todos as temos.
Ingenuidade? É sinal que a nossa criança interior continua viva.
Relevar, se for o caso. Quando não seguir em frente, tirar uma lição e continuar a acreditar.
Deixo um beijo para afastar a tristeza que sinto em ti.
Conserva o teu sorriso,o sorriso a que nos habituas-te.
Gui