Minha alcunha insignificante não mais
Será pronunciada por alma vivente;
Minha face leprosa não será novamente vista;
Minha memória infame não
Assombrará as lembranças de seus filhos;
Minha sombra velada não mais cruzará as sarjetas,
Nem eu mais as habitarei.
Pode alguém que nem ao menos existiu,
Deixar de existir?
Pode alguém sem nenhuma esperança,
Se decepcionar?
Pode alguém que não conheceu o alívio,
Sentir saudade?
Pode alguém que nem ao menos viveu, morrer?
Eis o silêncio!
Minha única resposta, companhia e castigo...
Marcello Azrael
1 comentário:
"Pode alguém que nem ao menos existiu,
Deixar de existir?
Pode alguém sem nenhuma esperança,
Se decepcionar?"
Abraços
Gui
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