""Eu segurei muitas coisas em minhas mãos e eu as perdi; mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo." Martin Luther King

Neblina

Quando surgiu a neblina, não compreendi. Saudades sem cor, no meio da revolta sem nome. Sem nome e sem razões, conscientes, consentidas. Pesadas, num tempo sem tempo. Esquecimentos de mar revolto, aquecido por emoções ao rubro. Gestos insanos, mentes conturbadas que a luz põe a descoberto, com contornos indefenidos e sem certezas, Transgressoras, delirantes. Alegorias de pobres e solitárias existencias. Apenas salpicos de sal em feridas abertas. Numa estranheza, ou talvez não, que vai passando em turbilhões que sopram. Não. Não me peças que te conte o que não sei entender. O que não posso entender.

3 comentários:

M.Santos disse...

Pois, são as neblinas que por vezes a vida nos envia para nos testar.
Mas com calma e fé. td se resolve.
Gostei, mas nota-se a tua tristeza. Cabeça erguida. Abraços.
M.Santos

Libelinha disse...

O mar no seu incessante vaivem encarregar-se-á de levar para longe tudo de negativo. Denoto alguma tristeza?
Gostei do que aqui postou, textos, poesia e imagens. Um lugar onde voltarei.
Beijo

Nocas disse...

Neblinas, nuvens passageiras que salpicam por vezes os nossos dias. Mas logo o sol brilha. e no fim estará o arco-iris para dar um novo colorido. Está bonito, mas penso que continuas triste. Não te quero ver assim combinado?
Beijos querida
Nocas