Quem me dera, às vezes, ser gota de chuva, escorrida, sentida, ser lagrima perdida deslizar sozinha, alagar riachos afogar os peixes, abrir valas de lava num dia vago, renascido, imenso numa noite calma em remoinho chora o ceu lagrimas enxutas e no meu peito um barco feito de chuva dança na tempestade e derrama na liquidez da alma, chuva de lágrimas
7 comentários:
Estas lágrimas em forma de chuva estão um mimo, imagem a condizer, tudo muito bonito.
Ultimamente tudo que publicas é meio triste, onde anda a minha alegre amiga?
Quero um sorrisinho vamos lá menina, ai,ai.
Beijocas da Mara
Amiga,
lindo o poema mas quanta tristeza deixa transbordar para que o lê.
Gostei muito.
Beijinhos nossos com carinho
Ainda que haja noite no coração, vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão.
"Arnaldo Alvaro Padovani"
SILÊNCIO
O silêncio é um momento vivificante de graça,
em que a criatura se cala, mais o espírito fala.
Calar sobre sua própria pessoa, é humildade
Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade
Calar quando agente está sofrendo, é heroísmo
Calar diante do sofrimento alheio, é covardia
Calar diante da injustiça, é fraqueza
Calar quando o outro está falando, é delicadeza
Calar quando o outro espera uma palavra, é omissão
Calar quando não há necessidade de falar, é prudência
Calar quando Deus nos fala no coração, é silêncio
Calar diante do mistério que não entendemos, ainda é sabedoria!
( desconheço o autor)
Que belo poema!
Olha, tem selinhos a escolha aqui:
http://spasoporagora.blogspot.com/2009/11/selos-e-memes-0.html
Bom fim de semana!
Profundo....
Já coloquei os selos.
Beijo
"Quem me dera, às vezes,
ser gota de chuva,
escorrida, sentida,
ser lagrima perdida"
Lindo, gostei.
Beijos
Moon
Lindo poema. Passei aqui para me energizar com uma boa leitura e desejar-lhe um ótimo final de semana.
Grande beijo.
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