""Eu segurei muitas coisas em minhas mãos e eu as perdi; mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo." Martin Luther King

Maria Marque diz:

Nos prados verdes do meu pensamento Sou a voz que alcança o voo dos pássaros Sem rumo, longe é o horizonte, Sou eco profundo, gemido, contido e gasto Liberto a certeza dos sonhos passados E ouso ser...com a certeza de tudo Nos prados verdes do meu pensamento Sou chuva molhada, voando no céu No sol me entrelaço, E me estilhaço na erva que nasce, sem nenhum disfarce. Sou um rio que corre sem pressa alguma,
De ser outro rio, ou o mar que passa Nos prados verdes do meu pensamento Sou como sou, quem não ouso ser Vejo o que vejo, mesmo sem ver São só uns prados verdes, Sob uns olhos sem cor, Que não disfarçam a dor, E o medo de fazer doer Maria (2007)

2 comentários:

Mª Dolores Marques disse...

Obrigado amiga pelo teu carinho.
Colocas-me neste espaço onde me perco, e onde me encontro também
Um beijo
Mª Dolores marques

Unknown disse...

Este é (entre muitos poemas da nossa Dolores que aprecio) um dos meus predilectos.
Lindo...
Vóny Ferreira