Nos prados verdes do meu pensamento
Sou a voz que alcança o voo dos pássaros
Sem rumo, longe é o horizonte,
Sou eco profundo, gemido, contido e gasto
Liberto a certeza dos sonhos passados E ouso ser...com a certeza de tudo
Nos prados verdes do meu pensamento
Sou chuva molhada, voando no céu
No sol me entrelaço,
E me estilhaço na erva que nasce, sem nenhum disfarce.
Sou um rio que corre sem pressa alguma,
De ser outro rio, ou o mar que passa Nos prados verdes do meu pensamento
Sou como sou, quem não ouso ser
Vejo o que vejo, mesmo sem ver São só uns prados verdes,
Sob uns olhos sem cor,
Que não disfarçam a dor,
E o medo de fazer doer
Maria (2007)
2 comentários:
Obrigado amiga pelo teu carinho.
Colocas-me neste espaço onde me perco, e onde me encontro também
Um beijo
Mª Dolores marques
Este é (entre muitos poemas da nossa Dolores que aprecio) um dos meus predilectos.
Lindo...
Vóny Ferreira
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